3.6.08

Policial Militar é excutado durante investigação de assalto:

Um cabo da Polícia Militar de Mossoró foi assassinado na noite de ontem, com um tiro na cabeça, no meio de uma operação policial que investigava a ocorrência de um assalto na casa 76 da Rua Vicente de Albuquerque, no Inocop-Alto de São Manoel (zona leste). Quando chegou à residência, acompanhado do soldado Romero, de 33 anos, o cabo Geraldo recebeu um tiro fatal de revólver na cabeça, disparado por um dos dois assaltantes que estavam dentro da casa. O bandido conseguiu fugir, mas foi preso minutos depois por equipes que reforçavam a ocorrência e identificado como o flanelinha Ítalo Ramon Dieb Toscano, 20 anos, morador da Rua Brigadeiro Saleno, no Walfredo Gurgel. A arma do crime foi abandonada em um matagal e encontrada horas depois. O outro assaltante conseguiu fugir, e até o fechamento desta edição (21h) não havia sido preso.Antes de invadirem a casa do aposentado Francisco Dantas, os dois criminosos haviam assaltado uma farmácia do bairro e fugiam quando pularam o muro da casa e anunciaram o assalto. Além do dono, estavam dentro da residência a mulher dele e três filhas. No meio do assalto o namorado de uma das meninas telefonou. Ela avisou que não poderia atender naquele instante, levantando suspeita. O namorado acionou o Copom da PM, que designou os dois policiais da base comunitária do bairro Sumaré para averiguar a situação."Quando a gente chegou, o cabo saiu na frente e quando abriu o portão deu de cara com um dos bandidos, que atirou à queima roupa. Ele (cabo) caiu na hora, enquanto o bandido fugiu. Eu corri pro lado e atirei nele (assaltante) de revólver porque a submetralhadora falhou. Fiquei desesperado ao ver meu colega caído morto", disse o soldado Romero. Ele possui um ano de profissão e ficou chocado com o assassinato do colega.Minutos depois do crime, o comandante do II BPM, tenente-coronel Elias Cândido, chegou ao local acompanhado de dezenas de policiais e foi enfático ao falar sobre o assunto. "Vamos até as últimas conseqüências para prender todos os envolvidos. Não podemos aceitar que a bandidagem desafie a Polícia desse jeito", comentou. Ele disse que o assaltante preso confessou a autoria do disparo e apontou o nome do comparsa.A vítima era lotado no II Batalhão da PM havia mais de dez anos e era bastante conhecido na cidade.
O corpo dele foi removido do local depois de duas horas do crime, devido ao atraso na chegada do Instituto Técnico e Científico de Polícia (ITEP), que estava em Assu, atendendo outro caso.
Fonte: TN/by Miquéas Capuxú.

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